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Deficiência de vitamina D

A vitamina D é considerada um pré-hormônio, apresenta papel muito importante na absorção do cálcio pelo corpo e no metabolismo dos ossos. A principal fonte de vitamina D é a pele, onde ela é produzida em resposta à luz solar. Apenas pequenas quantidades dessa vitamina são encontradas em alguns alimentos (especialmente peixes gordurosos), o que faz com que a disponibilidade da vitamina D na dieta seja limitada. 

 

A deficiência de vitamina D apresenta consequências clínicas importantes nos tecidos ósseo e muscular, predispondo a doenças como hiperparatireoidismo, osteoporose e osteomalácia, além de aumentar o risco de quedas e fraturas. A dosagem laboratorial do metabólito 25 hidroxivitamina D no sangue deve ser utilizada para se investigar se o paciente apresenta ou não deficiência dessa vitamina. 

A concentração sérica de 25 hidroxivitamina D recomendada dependerá das características individuais do paciente:


25 hidroxivitamina D > 20 ng/mL: é o valor desejável para população saudável de até 60 anos.


25 hidroxivitamina D entre 30 e 60 ng/mL: é o valor recomendado para pacientes de risco, como: 

  • Idosos (acima de 60 anos).

  • Indivíduos com fraturas ou quedas recorrentes.

  • Gestantes e lactantes.

  • Indivíduos com doenças osteometabólicas (osteoporose, raquitismo, osteomalácia ou hiperparatireoidismo).

  • Indivíduos com diabetes, doença renal crônica, tumores malignos ou redução da massa e força muscular (sarcopenia).

  • Indivíduos com síndromes de má-absorção intestinal, doenças inflamatórias intestinais ou que fizeram cirurgia bariátrica (cirurgia de redução de estômago).

  • Indivíduos utilizando medicações que possam interferir com a formação e degradação da vitamina D (uso de terapia antirretroviral, glicocorticoides ou anticonvulsivantes).

 

Todos os fatores citados acima deverão ser considerados pelo médico para a avaliação da necessidade ou não de reposição de vitamina D e para a definição da dose adequada a ser prescrita. 


Fonte: www.endocrino.org.br (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – SBEM 2018).

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